Essa é uma pergunta difícil de ser respondida porque a maioria das pessoas não percebe quando exatamente a dependência química de instalou na vida delas. E esta é uma constatação difícil porque se trata de um processo gradativo, ou seja, ele não ocorre de uma hora para outra.
Quer entender melhor como uma pessoa se torna um dependente químico? Não deixe de ler este artigo!
Quando começa?
Tudo começa quando a pessoa experimenta a droga pela primeira vez. Nesse momento, seu cérebro vivencia sensações que nunca antes havia tido e, além de novo, tudo é muito prazeroso.
Naturalmente, como tudo o que é bom, o cérebro tende a querer experimentar essa sensação novamente. Porém, quando o indivíduo usa a mesma quantidade da substância, o “barato” não é o mesmo que ele sentiu da primeira vez. Para igualar a sensação, será preciso usar uma quantidade maior de droga.
O mesmo ocorrerá das outras vezes, chegando ao ponto de, a qualquer frustração ou incômodo, o indivíduo precisar de uma alegria que só o uso da droga pode lhe dar. Sem que ele perceba, esse consumo vai ficando cada vez mais frequente.
Nessa etapa, é comum a perda de interesse por coisas que antes eram importantes, como o trabalho, a companhia dos amigos ou parentes, os estudos, etc. Assim, a pessoa começa a negligenciar outros aspectos da vida para dedicar mais tempo ao uso da substância que lhe faz feliz.
Quanto mais o indivíduo consome, mas ele sente que precisa consumir a droga. Nesse ponto, ele começa a perder o controle sobre as suas finanças, gastando mais do que tem para satisfazer o vício. Começam os conflitos em casa, com a família, pois não se pode mais esconder que há algo errado.
É nesta fase que muitas famílias descobrem o problema e tentam convencer seu ente querido a buscar tratamento. Porém, boa parte das vezes, a pessoa não percebe que se tornou dependente química. Ela ainda acha que conseguirá largar as drogas quando quiser, o que é uma ilusão.
Cada família lida com isso de uma forma. Algumas vão buscar internação ainda que o ente querido não queira, a chamada internação involuntária. Outras vão tentar contornar o problema conversando. Há ainda aqueles que, sem saber o que fazer, acabam criando atritos que se transformarão em agressões ou culminarão na saída de casa daquele parente que alimenta o vício.
O certo é que todos estão sofrendo. A dependência é uma doença que atinge não apenas uma pessoa, mas todas as que estão em volta e que veem, de uma hora para a outra, sua base, que é a família, ameaçada de ruir.
O que fazer?
O certo é que muito dificilmente alguém conseguirá se livrar do vício sozinho. Será preciso contar com ajuda de profissionais especializados que possam apoiá-lo nos momentos mais complicados do tratamento.
Daí a importância de buscar uma clínica de reabilitação como a Uplife, onde não apenas o dependente químico receberá tratamento, mas também todo o núcleo familiar. Temos terapeutas que podem ajudar nesse processo, ajudando a curar feridas emocionais e fortalecer os laços familiares.
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